sexta-feira, 30 de julho de 2010
O que você está construindo?
LI ESSE TEXTOS NO SITE DA LAGOINHA E GOSTARIA DE COMPARTILHAR COM VOCÊS.!!!!
A construção civil é o setor da economia mais aquecido do momento. É cada vez maior o número de obras por todo país. Mas o objetivo deste texto não é falar desse mercado. Quero comparar a nossa vida a uma grande obra, onde temos um papel fundamental: Construir.
Para se construir qualquer coisa, primeiramente é necessário um projeto. Qual é o objetivo dessa obra? Precisamos acordar já sabendo o que temos que construir naquele dia. Mas ter um projeto apenas, não basta. Pra que ele saia do papel, alguns materiais são indispensáveis.
O cimento é o amor que fixa e une. Ele é imprescindível desde o alicerce até o acabamento. Sem o amor, nada pode ser construído.
O ferro é a fé que sustenta toda estrutura. Sem ela as paredes não são capazes de suportar a força do vento e podem facilmente desabar.
O tijolo é a paciência. São necessários muitos blocos para levantar a obra, porém eles não podem ser colocados todos de uma vez. É preciso um por um. Com a paciência você entende que a vida é construída em etapas, dia após dia.
A alegria é a tinta. Não importa se a obra é grande e imponente, sem a pintura tudo fica feio, sem graça. A alegria realça, renova e destaca.
A sua obra ainda não começou ou está parada porque lhe falta algum desses materiais? Então é hora de recorrer ao grande Engenheiro. Ele tem o projeto certo pra você e vai te indicar onde encontrar o amor, a fé, a paciência e a alegria. O engenheiro o mostra o que fazer, porém cabe a você construir.
Paz e sucesso!!!
::Juliano Matos
Jornalista
julianomattos@yahoo.com.br
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Qual o valor de um "Amigo"?
Essa é uma homenagem aos pouco e verdadeiros amigos que ainda tenho!
Qual o valor de um amigo?
Escudo do meu
coração
Quem já provou fidelidade?
Aliança mais forte que o sangue
Pois escolhe me amar por quem sou
Seu olhar me
diz sempre a verdade
Para mim você é mais chegado que um irmão
Amigo você para mim
É mais precioso que o
ouro
No mundo de tanto interesse
Sua amizade pura por mim
É como esconderijo
Refugio secreto
Amigo, tesouro de
raro valor
Quem pode encontrar
Quem pode pagar
Pra ter um amigo
Não dá pra medir
Nem pra
mensurar
Qual o valor de um amigo ....
quarta-feira, 28 de julho de 2010
COMO REAGIR DIANTE DA CRITICA ?
Como sempre faço abrindo meu twitter pela manhã fui impactada com a seguinte frase:
COMO REAGIR DIANTE DA CRITICA ? eu curiosa fui ver o que era como sempre Pr. Cris Duran com um palavra tremenda no seu blog e gostaria de compartilhar com vocês!
(Numeros 12.11 ) E falaram Miriã e Arão contra Moisés,
Infelizmente a critica parece ser inevitável .Você e eu não agrada a todos!
Quero lhe dizer que é normal e ainda bem que seja assim!
Porém ,como você gerência a critica ?
Eu não estou perguntando para você como você convive com ela ( geralmente ninguém gosta ser criticado),mas como você a gerência ?
Em primero lugar, nao se apavore diante dela !
A critica é muitas das vezes o motivo de uma falta de compreensão.
Nesse caso,você terá que agir para concertar o problema e fazer calar a critica !É simples !
Muitos criticam a mim e a você ? E aí ?
O problema em tudo isso não está nisso,mas está em saber de que maneira estarei gerenciando essa critica.
Essa critica que te atingiu pode ter sido gerada pela inveja de alguém ( um colega,um suposto “amigo”,um membro da sua família ,um vizinho ou mesmo um dos lideres na igreja em que você freqüenta )!
Nesse caso ,esse tipo de critica é mais difícil de lidar!
Qual é sua reação nesse caso ?
Você irá se irar,devolvendo para essa pessoa a” vingança que ele merece”?
Na verdade,a tentação é grande e mesmo as vezes inconsciente .Esse tipo de reação é puramente humana!
Tem evidentemente melhor coisa para fazer!
Perdoe e passa na próxima etapa ,você vale mais do que tudo isso, e nao busca se defender diante de tal insinuações .
A critica pode se tornar difamatória pela maldade de certas pessoas.
O que se torna extremamente difícil, gerenciar e desagradável conviver com ela.
Você se sente sem recurso algum,sem meio de lutar ? Nesse caso é preciso colocar mossa fé em ação ,para crer que o Deus que você ama e serve fará calar essas pessoas, que sem sombra de duvida corem o grande risco de ver a mão de Deus pesar sobre eles!
Essas armas forjadas contra ti não prosperarão !
Você esta envolvido na obra do Senhor,amando o que faz para Deus.Você se esforça praticando a justiça mesmo sabendo que não está perfeito fazendo seu melhor,mais mesmo assim,você é criticado! Você acaba de descobrir e você sofre com isso!?
Aprenda que a critica fará parte do seu crescimento .Deus poderá permitir-ló para que venha superar certas deficiências de caráter ou tal vez variações de humor.
Gerenciar a critica nos leva a ser-mos tratados numa área do nosso caráter miserável !
Tenta entender que a critica deve ser vista com certa distancia ,mesmo vindo de pessoas que amas. Um provérbio Frances diz:” Somente se joga pedras nas arvores que produzem frutos! (para os frutos caírem …entendenram?)
Nunca se deixem abater diante de tal criticas! Supera-as e avançam!
Outras criticas virão provavelmente ,mas você será mais forte que elas!
Uma oração para hoje:
Senhor ,preciso da tua ajuda,diante desse gigante que tenta me destabilizar e que e tão difícil para mim lidar!
Meu orgulho ,enfeitado por bons sentimentos ,quer que todo mundo esteja me amando e que ninguém venha a me criticar.
Mais o caminho da santificação passa também pela critica dos outros.
Peço que me ajude a aceitar-lá e a ser mais forte que ela!
Obrigado Senhor.
terça-feira, 27 de julho de 2010
CONFIANDO NAQUILO QUE DEUS JA DISSE!
(Genesis 18 :13) E disse o Senhor a Abraão : Porque se riu Sara…
Haveria coisa alguma difícil ao Senhor ?
Esta pergunta foi dada a Abraão .Ele e sua esposa Sara eram muito velhos e durante longos anos esperavam ter um filho.Agora,o casal se estimam demasiados velhos para gerar um descendente .
Na realidade,somente pensando na promessa dada por Deus,Abraão e Sara riram da situação !
As vezes,nós rimos das promessas de Deus porque elas parecem incertas.
Você olham para elas com “ar engraçado”,como se o Deus estivesse extrapolando aquilo que ele disse.
Quando o Senhor disse:”Eu vou restaurar teu casamento”,”Vou te dar um filho”,vou te abrir uma porta para que você posa trabalhar”,”Vou tocar o coração do teu filho adolescente que esta num período de rebelião”,”Eu vou te curar”,”Eu vou te justificar nessa área da sua vida”,ECT..
Porque você ri ? Existe alguma coisa impossível para o Senhor? Abraão vai entender o que significa crer na promessa. Você e eu também!
O tempo passou,o casal tiveram um filho chamado Isaac (que significa :ele ri).Mais tarde,Deus pede a Abraão ,Isaac em sacrifício. O patriarca mostrara uma incrível confiança em Deus.
Dentro do seu coração,ele sabia que Deus não podia exterminar seu filho,sabendo que deveria lhe suscitar um descendente.
(Hebreus 11:19) Sendo-lhe dito:Em Isaque será chamada a tua descendência,considerou que Deus era poderoso para até dentro dos mortos o ressuscitar;
Abraão entendeu que Deus não podia negar aquilo que um dia proferiu .
Pr.Cris Duran
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Adorando em todo tempo
A adoração ao Senhor deve acontecer em todo tempo, em todas as circunstâncias. Não é a nossa formação musical que nos qualifica como adoradores, mas nossos corações rendidos e prostrados a Deus.
A Bíblia nos instrui a essa adoração em todo tempo. “Eu sempre darei graças a Deus, o SENHOR; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro”. (Salmo 34.1.)
O livro O Guerreiro de Adoração (Chuck D. Pierce com John Dickson), descreve uma experiência muito especial de Jonh Dickson:
Durante muitos anos ele foi proprietário de uma livraria cristã. Mas houve um tempo que sofreu uma crise financeira. Pensou que iria falir. Foi uma época de pavor, porém, o Senhor lhe instruiu a ir para a loja duas horas antes do expediente comercial, caminhar ao seu redor, levantar as mãos e louvá-lo. Seu coração não tinha ânimo, suas mãos estavam pesadas, o medo ocupava seu coração e não o louvor. Mas seguiu naquele propósito e começou a andar em volta da loja, louvar com toda a força dos seus pulmões. Ele conta que após alguns dias de intenso louvor, seu coração começou a alegrar-se naquele exercício de adoração. A nuvem de opressão foi retirada e a presença do Senhor inundou sua loja e seus negócios.
Depois de um tempo o negócio melhorou e ele sabia que não era devido seu talento comercial. Era o Senhor. Ele transformou as circunstâncias, pois Jonh havia louvado na hora difícil.
Amado (a) seja qual for o problema e dificuldade, adore e verás o milagre. Não desista!
Adore! Adore! Adore!
Deus lhe abençoe!
A fome deve continuar depois do 39° ConfraJovem
DESDE QUINTA FEIRA PUDE SENTIR FOME DE Deus assistindo
39° ConfraJovem da igreja batista da lagoinha pelo site e queria compartilhar com vocês....
Entenda porque a Igreja precisa manter a fome por Deus para que possa reproduzir essa fome aos que estão vazios e carecem de alimento espiritual.
O Espírito Santo já nos foi dado, a unção já foi liberada sobre nós. Nós estamos debaixo de um mover de Deus. Aqueles que possuem sensibilidade espiritual percebem que algo está acontecendo no mundo espiritual. Os céus estão carregados de chuva. O Senhor tem plantado nos nossos corações uma grande sensibilidade para receber da sua Palavra e seguirmos seu mover.
Mas a Igreja ainda está avançando, crescendo e amadurecendo. Nós ainda vivemos caminhando em cima de extremos, uma hora completamente de um lado, outra hora no outro extremo. Podemos ver isso com relação à questão da presença, da unção e da intimidade de Deus. Existem dois extremos nessa questão. Por desconhecerem a plenitude da graça de Deus muitos irmãos têm escolhido um lado só da moeda e não tem desfrutado de tudo aquilo que Deus tem.
Em Davi vemos os dois lados equilibrados. Ele foi chamado de homem segundo o coração de Deus. Certamente há muitas razões para ser considerado assim por Deus, mas uma delas, e talvez a principal, foi porque Davi amava a presença dEle e queria ter intimidade com Ele. Davi, ao mesmo tempo em que era alguém envolvido na ministração, era também soldado e guerreiro.
Está completamente fora do nosso padrão a ideia de que alguém possa ser durante o dia um guerreiro implacável e corajoso, e durante a noite um poeta inspirado para cantar ao Senhor. Em nosso estereótipo o soldado é insensível, um brutamonte, mas Davi certamente era um soldado destemido, mas que durante a noite podia pegar a sua harpa e cantar para Deus. Isso não assusta você?
É inadmissível para nós que um guerreiro possa ser também um poeta, compor salmos e cantar com sensibilidade. A nossa cabeça é o seguinte: se é soldado, deve ser meio indiferente às coisas do céu. E se é poeta, não deve ser um grande soldado. Não lhe soa estranho um poeta que luta jiu-jitsu? Mas Davi certamente era esse homem.
Davi era esse soldado de dia, mas à noite um adorador poético. Eu estou falando de dia e de noite, apenas como um recurso de contraste, mas você deve entender que ele era assim o tempo inteiro: um soldado-poeta-guerreiro-adorador. As duas coisas caminhavam juntas o tempo todo.
É Davi quem diz:
“Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!” (Sl 84.1-3)
“Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo.” (27.4)
“Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.” (Sl 73.25)
Mas, ao mesmo tempo, ele é um soldado.
Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança.” (Sl 27.3)
“Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas.” (Sl 18.29)
Parece incompatível. O mesmo jovem que chega e diz a Golias: “Quem és tu para afrontar os exércitos do Deus vivo?” É aquele que ali toca uma canção para aliviar a alma de Saul. A unção de Deus fluía para derrotar gigantes e para trazer libertação do céu à alma cativa. A sua harpa era uma arma espiritual tão perigosa para o inferno quanto a sua lança. Que equilíbrio!
O mesmo deve acontecer conosco. Mas a nossa tendência é separar as coisas por departamentos. Por um lado, nós temos o pessoal da intimidade, eles são uma bênção, porque de fato amam ao Senhor, é indiscutível que eles o amam. Não se importam com os irmãos, nem com a igreja, eles só querem saber do Senhor. Ficam horas, dias, imersos, envolvidos, embriagados, desfrutando do Senhor. Isso pode às vezes criar a falsa ideia de que a intimidade com o Senhor é sempre reclusa e isolada.
Todos nós precisamos desenvolver uma medida de atitude contemplativa e piedosa, mas é certo que não precisamos andar tremendo, nem precisamos estar sempre rolando pelo chão. Mas o pessoal da intimidade e da vida profunda não está preocupado conosco, eles, agora mesmo, estão em algum lugar do terceiro céu. Não pense que estou criticando, eles tornam a vida da Igreja mais interessante e até exótica. Mas com certeza vivem em um extremo.
A pergunta que precisamos fazer-lhes é: “Onde estão seus filhos?” Intimidade que não resulta em fecundidade é só emocionalismo. Fecundidade deve estar associada à sua intimidade. Quando eu falo de intimidade eu me refiro a intimidade com Deus, e quando falo de fecundidade, estou falando de gerar filhos para Deus.
Se a sua intimidade com Deus não resulta em fecundidade, ela é uma intimidade vazia de propósito, é só a noiva desfrutando do noivo, mas não tem o propósito de ter filhos, não tem o propósito de cumprir algo maior do coração de Deus. Isso é o que muitos buscam. Davi era desse time e eu também me considero parte desse pessoal. Eu quero ser alguém cheio da fome da presença de Deus.
Do outro lado nós temos os irmãos que não ligam para a intimidade nem para o desfrute da presença de Deus. Para eles o que interessa é fazer funcionar os princípios da Palavra. Então eles afirmam: “Pastor, está escrito. É assim que é e é assim que vai acontecer”. E o melhor, isso também está correto. É aquela postura de dizer: “Eu não vou esperar sentir coisa alguma e nem vou esperar acontecer nada, apenas vou andar em cima do que está escrito. Se a Palavra de Deus diz que eu tenho autoridade para pisar serpentes e escorpiões, não vou esperar ter um arrepio, eu vou pisar na cabeça do diabo. A Palavra de Deus diz que Ele me deu autoridade para expulsar demônios, assim não vou esperar até alcançar certo nível de intimidade, eu vou andar de acordo com a Palavra”. Dessa forma temos dois tipos de ênfases, ambas corretas, mas uma muito longe da outra.
O pessoal que apenas segue os princípios da Palavra normalmente é muito técnico e a reunião deles é uma reunião bem objetiva e não se investe muito tempo ministrando ao Senhor.
Mas não podemos ficar apenas nos princípios de fé, precisamos também ser encharcados de unção do Espírito. É preciso que nossa reuniões estejam permeadas da glória de Deus. Eles não se importam se a reunião está cheia ou não da presença de Deus, para eles o que interessa é fazer algo acontecer. O céu precisa baixar sobre nós e nosso coração deve ser incendiado com o fogo celestial. Precisamos ser como Davi: derrubar a Golias, mas também ter o nosso coração compungido diante do Senhor.
É uma visão. São pessoas de fé, mas não dá para ir ao culto domingo após domingo e sair do jeito que entrou. Você precisa ir e perceber que a glória de Deus está naquele lugar, você precisa ir e ser envolvido por ela.
Por outro lado não adianta ficar o dia inteiro dançando com Jesus. Sabe aquele irmão que dança com Jesus? Ele dança e rodopia. Glória a Deus! Se você quer fazer, faça! Mas se você fica dançando o dia inteiro com Jesus e isso não resulta em nada prático, de que adianta tanta “intimidade” se ela não resulta em liderança, em evangelismo ou operação de milagres?
Nós precisamos do equilíbrio. Nós fomos chamados por Deus para andar no equilíbrio desses dois lados. Nós queremos e não vamos abrir mão da presença dele. Nós queremos é não abrir mão de sermos práticos com as coisas do reino de Deus e andarmos em cima das suas promessas.
Com Davi, seremos uma igreja que, ao mesmo tempo, será de soldados e poetas, líderes e cantores, servos pragmáticos e adoradores inspirados, seremos líderes. Ele organizou uma nação, estabeleceu ministros, constituiu valentes e generais em seu Exército. Por outro lado, ele edificou o tabernáculo de adoração, inventou instrumentos musicais, constituiu cantores para ministrarem continuamente diante de Deus. Ele estava preocupado em trazer a vitória contra os inimigos ao derredor, mas também tinha um profundo interesse de trazer a arca de Deus para Jerusalém.
Nós queremos chegar a desafiar a cada um para liderar e multiplicar a sua célula, alcançar alvos ousados de crescimento e conquista. Esse é o aspecto de Davi como líder e guerreiro. Queremos chegar aqui e desafiar: precisamos fazer um encontro para milhares, e ver milhares de mãos se levantando como soldados voluntários. Quando houver o desafio para invadir o território do inimigo, queremos ver milhares dando um passo à frente como voluntários à guerra. Esse é o Davi que guerreia e não foge do desafio de Golias. Não podemos avançar sem um coração valente como o de Davi.
Mas nós não podemos abrir mão do aspecto de Davi representado pela fome de Deus:
“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?” (Sl 42.1-2)
É muito bom multiplicar células, constituir líderes e ministros como Davi fez. Estabelecer o reino e o governo de Deus é absolutamente necessário, mas também é fundamental ser como uma corsa suspirando por Deus. É esse equilíbrio santo que nós procuramos. Isso é uma igreja de vencedores, uma igreja que faz como fez Davi.
Amar a presença de Deus é um valor absoluto para nós. Algumas vezes os irmãos mais novos vêm apenas para cantar corinho, alguns imaginam que estamos aqui apenas para celebrar uma cerimônia. Quando nos reunimos nós queremos que a glória de Deus venha sobre nós. Queremos ver corações quebrantados e contritos, ver gente fortalecida, consolada, confortada e edificada por causa da presença de Deus. Nós queremos ser como aqueles dois discípulos no caminho de Emaús, que caminhavam com Jesus sem nem perceberem que era o próprio Jesus que ia com eles. E enquanto andavam o Senhor foi discorrendo com eles tudo o que os profetas disseram a respeito dele. Vamos ler isso em Lucas.
“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?” (Lc 24.13-25)
Quando Jesus pregava o coração das pessoas ardia. Não eram só os milagres que caracterizavam o ministério do Senhor, mas também o fato de que o coração das pessoas ardia. Aqueles discípulos estavam familiarizados com essa sensação, por isso eles perceberam que Jesus estava com eles. O coração ardendo é um sinal da presença da glória de Deus.
Se o coração tem perdido essa capacidade de ser tocado isso é muito grave. Não importa se é alguém que não conhece muito a Bíblia ou a teologia sistemática. O Senhor é paciente a respeito de tudo isso, mas uma coisa é inadmissível: um discípulo que nunca sinta o coração arder por causa da presença do Espírito de Deus. Mais ainda, é inadmissível que ele não tenha fome por essa presença, que ele consiga passar dias, semanas e meses em um ambiente frio e árido sem clamar, como o fez Davi: “Deus, estou suspirando por Ti, onde estás? Como trarei a mim a arca do Senhor? Onde buscarei o fogo da sua presença?” Onde não há esse fogo não se pode dizer que há vida espiritual.
Até mesmo o vazio genuíno é uma atração ao fluir de Deus. Muitos se dizem vazios, mas não estão vazios realmente, estão cheios de outras coisas, os seus corações estão empanturrados de outros prazeres e interesses. O verdadeiro vazio atrai a água. É princípio físico. Quanto mais seco, mais a água será atraída. É uma questão de diferença de potencial. O menos denso atrai o mais denso. Se houver um vazio que clama por Deus em você, ele será como um ímã atraindo o óleo do céu para ser encharcado.
Eu não quero ser assim, eu quero manter o meu coração em Deus. Uma coisa que tenho observado é que não há muitos pastores de grandes ministérios que preservam um coração simples e faminto por Deus. Muitos se tornam executivos celestiais, burocratas do Rei, mas não têm um coração que queima e olhos marejados, ansiando pelo momento quando podem estar a sós com Ele.
Grandes igrejas se enganam pelo movimento natural das multidões, mas ignoram se o ar está permeado com o cheiro da chuva. Não se deixe enganar pelo barulho e pela movimentação.
Algumas vezes há barulho e presença de Deus, mas às vezes só há barulho mesmo. Bonito, harmonioso, mas só barulho! A quantidade de gente cantando e ministrando, por si só parece que nos move. Mas nada disso nos satisfaz. Somente a presença de Deus nos supre.
Devemos estar sensíveis porque pequenos desvios nos fazem errar completamente o destino. Outro dia conversava com um pastor, antigo amigo de ministério. Ele me dizia: “Hoje tenho tudo que um pastor pode querer, muita gente, tenho prosperidade, bênção financeira, tenho um nome reconhecido, tudo muito bom, mas eu não estou feliz!”. Eu fiquei curioso para saber o motivo e ele me disse: “Sinto que eu não estou cumprindo realmente o propósito de Deus para mim. E descobri agora que em algum momento na minha jornada desviei-me do rumo. Não foi um desvio grande, como um escândalo ou um Jonas fugindo da vontade do Senhor, foi um desviozinho pequeno, mas que no decorrer de uma longa caminhada me desviou do rumo certo”.
Eu sou formado em agrimensura. Em grandes fazendas os agrimensores precisam tirar grandes linhas de divisas e nesse momento se você erra o ângulo, mesmo que seja alguns décimos de segundo, algo verdadeiramente imperceptível para uma linha de um metro pode significar um verdadeiro desvio para uma linha de alguns quilômetros. Desvios não têm que ser grandes, desvios podem ser imperceptíveis nos primeiros metros que andamos, mas depois de uma longa jornada nos vemos num lugar onde nunca pensamos chegar, não atingimos o alvo.
Nós precisamos da sintonia fina do Espírito de Deus. Eu não quero daqui há 20, 30 anos, chegar a ter um grande ministério, mas ter que reconhecer: “Eu não estou feliz, porque eu não cumpri o propósito de Deus”. Aquele irmão me dizia: “Eu fui chamado para trazer a presença de Deus, mas hoje estou envolvido em tantos bons empreendimentos que perdi a fome de antigamente”.
De uma coisa eu estou certo, eu fui chamado para duas coisas: em primeiro lugar fui chamado para levantar e treinar líderes gerando muitos filhos e discípulos. E a segunda coisa para a qual Ele me chamou foi para despertar fome e sede nas pessoas. O Senhor um dia me fez um chamado e Ele me deu essa unção de despertar nas pessoas anseio por Ele, fome pela sua presença, sede por desfrutar dele.
A maneira de despertar fome é comendo. O que dá mais fome na gente é comer perto de alguém faminto. Sabe quem pode despertar fome no outro? Aquele que tem prazer em saciar sua fome. Tem algo mais agradável do que ficar perto de alguém que se alimenta com prazer? Existem pessoas que tem esse dom, elas começam a comer ainda que seja algo trivial como arroz com feijão, mas quando ela se alimenta, todos se perguntam: “Mas que comida é essa?” A mesma coisa acontece nas espirituais. Que as pessoas, quando nos virem, possam dizer: “Eu também quero ser tão faminto quanto ele, eu quero comer o que ele está comendo, provar do que ele está provando”.
Nesse ponto eu sei que temos algo em comum com Davi. Antes dele não há notícia que alguém tenha matado gigantes, mas, depois dele, muitos de seus soldados se tornaram matadores de gigantes. Esse é o aspecto de líder e guerreiro. Contudo, além disso, como Davi, queremos cultivar a fome pelo Senhor e também despertarmos fome nos demais. Nós somos guerreiros-poetas, heróis-adoradores, soldados-cantores. Eu creio que por causa desse equilíbrio Davi foi chamado de homem segundo o coração de Deus e é para isso que também fomos chamados.
Pr. Aluízio Antônio
Bem vindo novamente
Assinar:
Postagens (Atom)