domingo, 28 de agosto de 2011

Sem Jesus não dá, não


Sem Jesus não dá, não


Após a morte de Josué, já estabelecidos na terra prometida, os israelitas iniciaram uma apostasia nacional. Repetidas vezes e meio que inexplicavelmente, eles se esqueceram do pacto, da lei, de como foram retirados do Egito e que Yahweh era único. O livro narra várias vezes esses desvios.

Foi um período crítico e sombrio, e a causa visível para isso é a ausência de um líder sobre a nação, como Moisés e o próprio Josué foram. Foi o tempo de juízes que se levantavam para compensar essa falta. Alguns eram bons, outros nem tanto. Houve juízes abençoados como Gideão e Débora, mas houve reprováveis como Abimeleque e Sansão (embora sua vida seja muito pregada, ele foi um exemplo de um ministério infantil e soberbo). Esse foi o panorama político e religioso em Israel nesse período.

“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos.” (Jz 21.25.)

Faz muita falta um líder, e é isso que enfatiza o autor de Juízes. E hoje não é diferente. Seja para um país, para uma empresa, para uma igreja. Mas não é essa abrangência que quero. Estou falando de nossas vidas. E não quero falar de liderança humana. Quero falar do Senhorio de Cristo.

Quando lemos Juízes e olhamos nossas vidas, somos obrigados a admitir: custou muito caro cada momento em que Cristo não exerceu sua liderança em nós. Custaram caro os tropeços e as quedas que sofremos por seguirmos aquilo que nos parecia bom.

O livro de Juízes deixa claro que assim como Israel, nós, o Israel espiritual, não fomos criados para viver sem Deus. Há um grande propósito em nossa existência e esse propósito diz que devemos viver sob a autoridade do verdadeiro Pastor, que nos garante sustento, segurança, plena satisfação; que acalma nossa alma, que nos consola quando o vento não está favorável; que se mantém fiel ao que prometeu e nos garante uma eternidade ao Seu lado. Parece que foi isso que ele quis mostrar aos israelitas naquele período.

Não há senhorio de Cristo em nós se não nos submetemos a Ele e sua vontade. A nossa, obrigatoriamente, precisa morrer. Além disso, não há senhorio de Cristo se não há devoção. Nossa submissão a Cristo sempre terá desdobramentos práticos e isso resultará em uma crescente busca por Ele; teremos prazer em perder nossa vida inteira nele e nossa comunhão com ele será viva e real e afetará cada área de nossas vidas, inclusive as mais simples.

Não caiamos no mesmo erro dos israelitas daquele período ao viver uma falsa devoção e comunhão. Não vamos escolher tropeçar na Rocha em que, na verdade, deveríamos nos apoiar. Será sofrível se assim o for! Será sofrível se, mesmo com toda a confissão externa de entrega a Cristo, formos guiados por nós mesmos.

Mais para frente, as coisas começaram a se ajeitar, uma vez que o ofício profético e sacerdotal foi restabelecido na pessoa de Samuel. Além disso, um rei foi escolhido pelo povo – Saul – que anos depois foi substituído por outro rei: o que foi escolhido por Deus – Davi. Da descendência desse rei, o mundo conheceu o Rei dos reis – Jesus. Tudo isso, perceba, como consequência de um período sombrio em que Deus era desconhecido.

Que estejamos longe de seguir homens, falsos líderes, cujo guia é a sua própria vontade. Que sigamos Cristo – como autênticos cristãos – e deixemos nossa vida ao seu controle. Sendo assim, desfrutaremos do jugo suave e do fardo leve que somente Cristo nos proporciona. Isso é, de fato, viver. Não viver para nós mesmos, mas para aquele que nos criou e nos chama a um relacionamento consigo; eterno e garantido por um amor que jamais muda.

:: Por Tiago Lino Henriques

domingo, 14 de agosto de 2011

José, “pai de coração” de JESUS



Uma reflexão a respeito da paternidade de José, que está escondida no coração de todo homem
A Bíblia está cheia de personagens que nos marcam. Marcam por serem pessoas que cometeram erros, mas que ao mesmo tempo eram ousados e cheios de Deus para fazerem o que lhes fora proposto pelo Senhor.


Um desses personagens foi José, descendente de Davi (Mt 1.1-17), carpinteiro, judeu, que respeitava as tradições, noivo de uma menina chamada Maria.


Naquela época, o noivado era um casamento, sem de fato o ter consumado. Maria deveria ficar na casa de seus pais por mais um ano após o acordo firmado entre seu pai e José. Nesse tempo, Maria se achou grávida do Espírito.

José, segundo Mateus 1.19, era um homem justo e por sua noiva estar grávida de um filho que não era seu, iria terminar secretamente seu casamento, pois ela deveria ser apedrejada segundo as leis de Moisés. Mas um anjo lhe apareceu em sonho dizendo-o para não temer, pois o que estava sendo gerado no ventre de Maria era o tão esperado Messias, e que o nome da criança deveria ser Jesus.

José, como todos nós que temos a Palavra de Deus, tinha uma escolha: obedecer ou não. Creio que mesmo com medo em seu coração, resolveu assumir os riscos de ter um filho do coração. Pelos cuidados que ele tinha, amou àquela criança desde o primeiro instante.


Aos oito dias ele levou Jesus para ser circuncidado e após ter passado o tempo de purificação, consagrou-o ao Senhor (Lc 2.22).


Fico a imaginar toda a paciência e o cuidado que José teve com Maria até ela chegar a ser sua esposa de fato. Sabemos que uma mulher tem todo o processo de resguardo para voltar a ter intimidade com seu cônjuge após o nascimento de uma criança.

Imagino também as noites sem dormir preocupado em achar um lugar para ficar, aprender o que significa cada choro da criança, dentre outras coisas mais que um pai presente faz.

Podemos perceber pelos atos de Jesus, que não somente Maria o ensinava as histórias de seu povo, mas tendo em mente que José era um judeu que seguia atentamente os mandamentos de Moisés, penso que ele ensinava a criança ao caminhar, à mesa nas refeições e principalmente sendo um exemplo a ser seguido pelo menino.


Jesus venceu o diabo na tentação no deserto, com a Palavra. Alguém lhe ensinou a Palavra.

José escolheu adotar Jesus como filho do coração. Creio que ele sabia que Jesus era uma pessoa especial. Ali estava o filho do próprio Deus, ou melhor dizendo, o próprio Deus encarnado.

José teve que administrar muito bem isso com os seus outros filhos que teve biologicamente com Maria. Podemos enxergar essa mesma qualidade de pai zeloso, pois seus filhos também seguiram e apoiaram o ministério de Jesus.

Na Lei Brasileira, o filho adotivo tem todos os direitos e deveres de um filho biológico. Enxergamos no exemplo de José, o amor de Deus que nos fez adotados em Jesus. Deus deu Jesus de presente para nós, para que houvesse uma reconciliação entre a humanidade e Ele, tornando-nos filhos do coração, com todos os direitos e deveres do Filho “Biológico”.

É lindo pensar que quando Jesus veio ao mundo, veio como unigênito. Mas quando ressuscitou, ressuscitou como primogênito (filho mais velho). Aleluia! Em Jesus, fomos feitos filhos de Deus, o mesmo poder que operou em Jesus, naquela época, continua operando em nós que o recebemos como Salvador e “irmão mais velho”.

Cada pessoa pode ser um José na vida de muitas crianças e cada pai pode ter a honra de ser com seus filhos (biológicos ou não) uma referência, um exemplo e um alicerce. No caso de José, primeiro veio o “Filho do coração”, depois vieram alguns biológicos.

Crianças que poderiam ter destinos tão contrários podem ser transformadas pelo poder de Deus por meio da vida dos pais que os criam. Não apenas as mães, mas íntegros pais, homens comuns que se dispõem a cumprir um chamado único: a paternidade.

No caso específico dos “filhos de coração”, costumo dizer aos casais cristãos, que vão adotar que eles serão agentes de Deus para transformação de vidas, saqueando o inferno e povoando o Céu.

Pai do coração ou biológicos: Permita-se ser usado, como José foi, na vida de sua criança, ensinando-a NO caminho, sendo exemplo. Mesmo quem já tem filhos biológicos pode ser um agente de transformação na vida de outra criança, transformando-a de desamparada a “filho do coração”. Nós temos a fórmula de amor que é Cristo em nós a esperança da glória. Não deixe que outras pessoas façam isso em nosso lugar. Igreja, papais, nós temos a resposta para essas crianças! Simplesmente, A-M-O-R!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Meu irmão


Acho que essa música define como é nossa amizade to mentindo? Renata Joquitam e eu Meus irmãos!!! um pequena homenagem!!


Meu irmão
Diante do Trono


Dentro de mim existe um lugar
um espaço pra alguém completar
alguém que me entenda e me compreenda
alguém disposto a amar

não sou um ser perfeito, mas sei
que Deus em mim irá terminar
a sua obra, sua misericórdia
cada dia vejo se renovar

Será que nas horas que eu falhei,
você me olhou com perdão?
nada é mais importante que nossa
comunhão

meu irmão, eu preciso tanto de você
me dê a mão e juntos vamos correr
pelos campos do Senhor e conhecer o que é o amor
que traz cura e restauração

meu irmão eu preciso tanto de você
meu irmão eu preciso tanto de você