terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Qual roupa posso usar?




Desde que comecei a escrever sobre moda cristã tenho recebido muitos e-mails de leitoras me perguntando se a mulher cristã pode usar ou não determinados tipos de roupas. A minha resposta a esses questionamentos é sempre a mesma: peça orientação ao Espírito Santo!


A mulher cristã deve se vestir sempre com decência e discrição. Quando estiver em dúvida a respeito do recato de determinada roupa, ela deve se avaliar na frente do espelho. Com esta produção você se sentiria bem caso se encontrasse com Jesus? Com esta roupa você estará atraindo os olhares dos homens? Este traje agrada a Deus? Esta roupa é chamativa e provocante?
A Palavra orienta como deve ser a maneira de vestir da mulher dedicada ao Senhor:

“Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples. Que elas se enfeitem, mas não com penteados complicados, nem com jóias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! Que se enfeitem com boas ações, como devem fazer as mulheres que são dedicadas a Deus!” (1 Timóteo 2.9-10).


A Igreja não precisa criar regras estabelecendo uma lista com as vestimentas que podem ser usadas pelas crentes e com as peças proibidas. Compete à mulher que teme a Deus consultar seu coração e usar o bom senso para escolher suas roupas de maneira a não escandalizar os irmãos e não entristecer o Espírito Santo.


:: Aninha Miranda – Consultora de imagem
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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Consertando o coração para adorar


“Agora, estou resolvido a fazer aliança com o Senhor, Deus de Israel [...]“ (2 Crônicas 29.11.)



Uma atitude interessante do rei Ezequias, era que ele estava resolvido a fazer uma aliança com Deus, isto é, estava decidido a fazer a vontade de Deus. Assim, ele chamou os sacerdotes e levitas para não serem negligentes com a responsabilidade com a qual era deles e sim, fazer o que era esperado. Dessa forma, sacerdotes e levitas começaram a purificar o templo, colocaram para fora toda a imundícia, e isto aconteceu por vários dias.


A Bíblia diz que essa “faxina” durou 16 dias, ou seja, foi preciso um tempo para tirar todo aquele lixo. Ainda sim, não era tempo de comemorar. Ezequias se levantou de madrugada e ofereceu sacrifícios a Deus como oferta, em favor do reino e essa atitude se repetiu na vida dos sacerdotes e em toda a nação de Israel.



O povo precisava se consertar para poder adorar.
Quando li esta passagem perguntei-me por que fazemos o que fazemos? Qual a nossa intenção quando ministramos louvor ou quando falamos com Deus? Será que podemos enganar a Deus nos fazendo de santos? Não. O que interessa para Ele é o nosso coração.


Quando nosso foco são as coisas e não Deus, reclamamos, somos ingratos, pecamos e ainda queremos justificar nossas ações culpando a todos. Se somos ministros na casa do Senhor nem lembramos de reparar, cuidar do templo em que congregamos, o que dirá o nosso coração. Deus não procura dons, talentos, inteligência, sua bateria ou guitarra e nem mesmo adoração por adoração! Ele procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. É muito triste saber que um Deus tão poderoso está nos procurando. Tomara que Ele nos encontre, mas para isso precisamos consertar o nosso coração.


Antes de sermos qualquer coisa, sejamos verdadeiros para com Deus. Perdão, gratidão, reconhecimento dos pecados, alimentar nosso espírito faz parte do processo de conserto do coração. Façamos como Ezequias, uma nova aliança com Deus para sermos verdadeiros adoradores e não um “fogo estranho” sob o altar.
::Por Jaqueline Santos Sales

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Carnaval e a vergonha do evangelho




Em minha infância cristã, poucas estórias foram tão contadas como a de um jovem cristão e seu irresistível desejo de pular Carnaval – a defini como estória por não poder comprovar sua veracidade. Conta-se que este, sempre no período de Carnaval, se desviava e “curtia” os dias de folia regados a drogas, sexo, brigas e noites em claro. Ao término, ele regressava à igreja dizendo-se arrependido e disposto a “voltar” para Jesus. Em que isso resultou? Jesus, não mais disposto a aturar sua inconstância, teria tirado-lhe as pernas em um acidente automobilístico, impedindo-o de pular Carnaval. Desde então ele converteu-se e conta seu testemunho e a lição que aprendeu.


Pode parecer um pouco de exagero esse conto e questionáveis alguns pontos, mas não importa se essa estória é verídica. Ela evidencia a indecisão, muito real e comum para alguns cristãos. E essa indecisão quase sempre vem acompanhada de uma clara vergonha do evangelho e em suas propostas, e a ilustração sobre o Carnaval é apenas um de tantos exemplos. Vergonha do evangelho. Temos de admitir: há pessoas que alimentam esse sentimento e nessa pequena reflexão, eu te pergunto: por que alguns cristãos vivem renunciando a própria identidade e ávidos por desfrutar das ofertas do mundo enquanto se escondem atrás de uma suposta espiritualidade? Não quero ser dogmático nesse assunto, mas há algumas respostas claras.


É fato que nós cristãos vivemos constantemente pressionados pelas posições que assumimos perante quase tudo em nossa sociedade. E essas posições são – ou deveriam ser – uma oposição à cultura que nos rodeia. Somos diariamente ridicularizados por nossas convicções acerca da fidelidade no casamento; da abstinência sexual antes dele; por não consumir drogas, lícitas ou ilícitas; por não festejar como o mundo festeja com todos os ingredientes que citei anteriormente. E, claro, o maior exemplo é o Carnaval que, nesses dias, tem pagãos se deleitando na festa da carne e a maioria dos cristãos enclausurados em retiros. Mesmo o evangelismo nesse período é uma clara mensagem de oposição.

Essa grande guerra a que o crente em Jesus está exposto – sobretudo nós jovens – diz muito sobre nossa firmeza na fé. Enquanto alguns se mantêm inabaláveis e não cedem a essas pressões, outros, no entanto, se entregam. Para estes o que fica evidente é que algumas verdades basilares do evangelho ainda não ganharam a dimensão que deveria em suas vidas. E sobre essas verdades, quero frisar uma. Vamos a ela:


“Por que não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Romanos 1.16.)
Se o apóstolo Paulo disse que não tinha motivo para se envergonhar do evangelho é por que, em seu tempo, para alguns, havia motivo para isso.

O contexto dele é diferente do nosso, mas havia muitas similaridades em relação à oposição do mundo à pregação do evangelho e dos valores morais dominantes em sua época. Se para alguns crer em Jesus era motivo de piada; sobretudo, para os gregos com seu panteão e para os judeus que esperavam um rei poderoso, para Paulo isso era motivo de orgulho, de júbilo.
Por quê? Essa é a questão!

Há uma diferença enorme entre os crentes que assumem publicamente seu estilo contrário ao mundo e de acordo com a Palavra de Deus, e àqueles que, apesar de declararem crer em Jesus, vivem como se não o conhecesse ou se envergonham daquilo que ele exige de nós.

A diferença está em como veem o evangelho. Para admitir a virgindade perante os amigos; para negar-se a consumir bebida alcoólica; para cumprir a fidelidade ao cônjuge e tantas outras coisas é necessário ver o evangelho como ele, de fato, é. E, como bem enfatizou Paulo, ele é o Poder de Deus para a salvação do homem.

Era isso que estava nítido para Paulo e que justificava sua vida por Cristo. Uma vez que ele tinha experimentado esse Poder, que havia sido transformado por ele e que o que valia era a nova vida que Cristo lhe ofertara, tudo mais havia se tornado inútil e a única coisa que o motivava era viver e desfrutar desse poder, que excede todo o nosso entender (Filipenses 3.8).
Logo, está explicado por que alguns sentem vergonha em “remar contra a maré”, enquanto outros o fazem com prazer.

Para esses alguns, o evangelho não se tornou o centro de suas vidas; a futilidade do mundo ante a uma nova vida com Deus por meio de Jesus é algo desconhecido ainda; por fim, falta-lhes o amor quem vem do próprio Deus, em que tudo o que vem dele torna-se o nosso maior objetivo e prazer.

Sem essas bênçãos do evangelho, admito, fica complicado renunciar ao mundo. Isso por que ele ainda exerce sua influência. Para completar esse raciocínio, seguem-se as palavras de Jesus:


“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14.21.)
E como foi com Paulo deve ser conosco. O que define nosso cristianismo é a veracidade da nossa conversão. É ela – que é um presente de Deus, vale ressaltar – que nos faz odiar os manjares deste mundo.

Se ainda não é assim, isso significa que o evangelho vivido é o anátema, humanista e o “da moda”. Queira Deus que você não esteja incluído no rol dos que se envergonham com as decisões que o evangelho nos exige ou no rol dos que ignoram essas decisões.

Mas se for, o conselho é o seguinte: peça a Deus pelo seu poder revelado no evangelho. Ele, e não a religiosidade vendida por aí, é capaz de nos fazer amar sua vontade e de nos opor a essa cultura de afronta a Deus.

Apesar de eu destacar a questão do Carnaval com a pequena estória no início, essa questão se abrange para todas as áreas de nossa vida em que nossa fidelidade a Deus é posta à prova. Para não termos vergonha da proposta do evangelho, repito, somente o Poder de Deus em nós.

Para finalizar, eu não podia deixar de passar um recado que vi de uma amiga esses dias: aos cristãos que desejam curtir o Carnaval, favor não se esquecerem de levar a máscara que carregam durante o ano, dentro da igreja.

::Tiago Lino

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Não é acaso!


Sempre li o texto de Ezequiel 41 e pensava que Deus nada tinha a falar comigo por meio dessa Palavra. Várias e várias vezes li e reli, mas nada tocava o meu coração. Porém dessa vez foi diferente! Como o Senhor falou comigo profundamente por meio desse texto que a priori nada nos traz de aplicação pessoal.
O texto fala das ordens que Deus deu diretamente a Ezequiel para a construção do templo. Ele dá medida por medida de tudo! Dos pilares, da entrada, da altura, largura, câmaras… Até a largura da parede, a fim de que o Templo fosse construído da maneira que Ele queria e não da forme que Ezequiel gostaria que fosse!
O que isso quer dizer? Que DEUS É DETALHISTA! Que na minha vida, Deus planejou tudo direitinho, segundo Sua vontade e querer! Na sua vida também! Todos os detalhes de sua vida, Deus, o melhor dos Arquitetos, planejou perfeitamente! Dia, hora, pessoa, momento, tempo, emprego… Tudo! Se Deus se preocupou com medidas de algo corruptível, de uma casa feita por mãos humanas, não se preocuparia, não planejaria também a minha e a sua vida?
Pense nisso! Nada é por acaso! Sua aparência, seu jeito de ser, o emprego que você tem hoje, o curso Universitário, seu ministério… Tudo tem a direção do Senhor!
Ele cuida dos passarinhos, não cuidaria de mim? Não cuidaria de você? (Mateus 6)
Descanse! Ele é fiel e tem todos os seus dias escritos na palma de Suas mãos! (Isaías 49)
O melhor Ele fará!
Deus te abençoe,

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O rio que cura


Disse Jesus:
"Do nosso interior fluirão rios"
São fontes que jorram para a vida eterna
No deserto deste mundo
Na terra seca do meu coração
Águas vivas brotarão
É o Espírito Santo dentro de mim
E de você, meu irmão...

Quando as águas se encontram:
Fontes a jorrar
Pouco a pouco se misturam
Unidade a gerar
Um Rio poderoso que ninguém pode parar
No encontro das águas Deus está
No encontro das águas Deus está



“Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.” ( Salmos 46.4.)
Naamã era comandante do exército do rei da Síria, homem valente, respeitado…


Mas tinha uma doença terrível: a lepra. Naquele tempo, não existia nenhum tratamento e o leproso era privado do convívio social e familiar.


Imagino que Naamã ao retornar das batalhas, quando chegava em sua casa, não se via
mais como um valente guerreiro, pois quando tirava a armadura o que existia era um homem doente, que tinha a carne consumida em vida.


Depois de muito sofrer, orientado por uma serva, saiu à procura do profeta Eliseu.
Este porém, para sua surpresa não o tratou com nenhuma regalia, nem sequer preparou um ritual para que Naamã fosse curado. Apenas lhe ordenou que mergulhasse sete vezes no rio Jordão.


Naamã se enfureceu, pois em Damasco existiam rios mais limpos e melhores que o Jordão, e por conta disso, se recusou a entrar naquele rio. Mas seus soldados o encorajaram dizendo: “Meu pai, se te houvesse dito o profeta alguma coisa difícil, acaso, não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse: Lava-te e ficarás limpo.” (2 Reis 5.13.)

Então, Naamã desceu e mergulhou sete vezes no rio Jordão, como o profeta orientou e saiu limpo, purificado da lepra.


Às vezes, somos como Naamã, queremos desprezar o rio de Deus e mergulhar em outro que aos nossos olhos parece ser mais limpo, mais atrativo. Mas somente o rio de Deus é o rio que cura; mergulhe nele e seja curado de sua dor.