sábado, 26 de fevereiro de 2011
Como reconhecer um Homem de Deus?
O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?
Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.
Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.
O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.
1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.
2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.
3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)
O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?
O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.
4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)
Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.
Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
Autor: Pr Marcello de Oliveira
Ronaldo Fenômeno: Vaidade de vaidades
A melhor tradução para esse desabafo do pregador seria: "tudo é ilusão; névoa de nada". Eclesiastes é a expressão clássica do tédio profundo, a anatomia do absurdo, a fotografia do vazio. É o olhar que enxerga na vida o que fica oculto sob pesada maquiagem. É o gosto amargo que se disfarça no açúcar desvairado da poesia.
Jean-Paul Sartre, em seu livro "A Náusea" define bem esse sentimento na fala de um personagem: "O domingo que passou deixou um gosto de cinzas. (...) O vento traz de longe o barulho de uma sirene. (...) Eu, vago sozinho pela cidade vazia, como uma tropa de um homem só". Névoa, nada, ilusório, transitório, inútil... Isso é a vida sem disfarces.
"Perdi para o meu corpo". Essa foi a frase de Ronaldo. Gênio da bola que aposentou-se em meio a um turbilhão de sensações. Fotógrafos, jornalistas, emissoras de tv do mundo inteiro acotovelando-se em busca de registrar o inevitável: a gente perde para o corpo! O nome disso é: tempo! Eclesiastes capítulo três disseca bem essa quimera. O tempo é implacável. Ele joga mais do que qualquer Ronaldo...
Quando assisti a entrevista do "Fenômeno", observei cuidadosamente a mistura de sensações: lágrimas, sorrisos, flashes, silêncio, explicações... Tentativas pífias de driblar o óbvio: perdemos para o tempo. Apelidamos essa batalha perdida com vários eufemismos: aposentadoria, tempo para refletir, descanso merecido, férias... Dói saber que o tempo rasga a página da história em que nossos nomes envelhecem. Pálidos, tomamos a frente em arrogância infantil: "resolvi parar". Será?
Uma certeza tenho: o Eclesiastes é meu. Fala pra mim. Abala minhas bases. Perco para o meu corpo. Perco para o Tempo. Perco porque perdas fazem parte essencial da pedagogia da vida. O fim de uns é o começo de outros. O ciclo da existência passa pela estação do renascimento. Não tenho a ilusão de durar para sempre. As cortinas que se abrem, também se fecham.
Uma chave é virada na fechadura da história: durmo "fenômeno" num dia, acordo "ex" no outro. Às vezes, domingos ganham o sabor nervoso da segunda-feira.
"Vaidade de vaidades, tudo é vã-idade".
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Por Qual poder e Nome de Quem?
Todo líder precisa regularmente pensar sobre essas questões: O que me impulsiona e motiva-me?
Por qual poder e no nome de quem?
É uma daquelas perguntas que me deixa perplexo: "Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (Atos 4:7). Esta foi uma pergunta feita a Pedro e João por líderes religiosos, após a cura de um mendigo. Isso me lembra de uma questão semelhante que Jesus fez aos líderes religiosos em Lucas 20:4 : “O batismo de João era do céu, ou dos homens? "
Todo líder precisa regularmente pensar sobre essas questões: O que me impulsiona e motiva-me? De onde está vindo o poder? Para glória de quem eu estou fazendo isso? O trabalho é baseado na unção do céu ou na aprovação do homem?
Enquanto eu orava, eu registrei os seguintes pensamentos:
Por qual poder?
Lembro-me das palavras do falecido Fred Smith, empresário e mentor espiritual de muitos líderes. “Lembre-se que o poder vem através de você, não de você". É tudo sobre mim ou tudo sobre Jesus? É o seu poder, ou é o ministério com base em:
• Meus presentes;
• Minha personalidade;
• Minha capacidade;
• Meu carisma;
• Minha paixão;
• Minha experiência.
No nome de quem?
Trata-se do nome de Jesus e para a glória de Jesus, ou é para o meu nome e para minha fama? É tudo sobre:
• Meus sonhos;
• Minha reputação;
• Minhas metas;
• Meus planos;
• Meus programas;
• Minhas idéias.
Faça essas perguntas a si mesmo e lembre-se sempre de 1 Coríntios 15:10 “Pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo”.
Texto de Dave Kraft. Traduzido por Luciano Bruno.
Pela fé
Quando lemos as histórias relatadas na Bíblia, vamos de uma página a outra e vemos as promessas de Deus se cumprirem rapidamente. O que não percebemos é que os milagres não aconteceram um ou dois capítulos depois que Senhor falou com um dos seus servos. Esses pequenos capítulos na verdade são meses, anos, ou na maioria das vezes, décadas.
Um dos relatos que mais retratam essa afirmação é a história de Abraão, descrita no livro de Gênesis. No capítulo 15, Deus promete a Abraão um filho. Ele com 75 anos e Sara com cerca de 70 anos. Dois “idosos” tinham a promessa de que seriam pais de uma grande multidão: “Olha para as estrelas os céus e conta-as se é que podes contar. Assim será a sua descendência.” (Gn 15.5.)
Seis capítulos depois, apenas três páginas na minha Bíblia, após Deus prometer ao casal um herdeiro, nasce Isaque, o filho da promessa (Gn 21.1-7). Porém, o que o texto deixa claro no verso 5 é que “tinha Abraão 100 anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.” Isso quer dizer que 25 anos depois do prometido é que Deus lhe presenteou com alegria, com o “Riso” (esse é o significado do nome Isaque).
Durante 25 anos, Abraão esperou confiantemente em Deus. Esperou por 25 anos! Imagine o que é isso? Quanta coisa já aconteceu no Brasil, no mundo, em sua família nos últimos 25 anos? Mas ele esperou, esperou e esperou e isso lhe foi imputado por justiça, diz a Palavra em Gênesis 15, versículo 6. Ele foi chamado de Pai da Fé por causa disso.
Não deve ter sido fácil, mas sabe o que Paulo em sua carta aos romanos, testemunhou sobre ele? “Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido e sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus.” (Romanos 4.18-20a.)
Pode ser que em sua vida tudo pareça impossível. Não há possibilidade da promessa se cumprir! Não há chance de acontecer! Ou então você está pensando que Deus lhe esqueceu!
Lembre-se de que “Ele chama a existência as coisas que não existem” (Rm 4.17b). Pode confiar! Pode crer! Ele jamais se arrepende e nem mente, pois não é homem para isso! Pelo contrário, Ele vela sobre sua Palavra para cumpri-la! Aleluia!
Tudo tem um tempo, um momento específico para acontecer! Esperar não é bom! Dói, dá vontade até de desistir, mas vale a pena esperar! Abraão recebeu seu “sorriso”, sua alegria, sua vitória! Valeu a pena esperar! E enquanto ele esperou, ele se fortaleceu com uma receita infalível: “Dando glória a Deus.” (Rm 4.20b.) Isso nada mais é que ADORAR ao Senhor!
Enquanto você espera, adore! No final, você verá que vale a pena viver PELA FÉ.
Deus abençoe!
::Renata Lima
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