sábado, 25 de fevereiro de 2012

Consertando o coração para adorar


“Agora, estou resolvido a fazer aliança com o Senhor, Deus de Israel [...]“ (2 Crônicas 29.11.)



Uma atitude interessante do rei Ezequias, era que ele estava resolvido a fazer uma aliança com Deus, isto é, estava decidido a fazer a vontade de Deus. Assim, ele chamou os sacerdotes e levitas para não serem negligentes com a responsabilidade com a qual era deles e sim, fazer o que era esperado. Dessa forma, sacerdotes e levitas começaram a purificar o templo, colocaram para fora toda a imundícia, e isto aconteceu por vários dias.


A Bíblia diz que essa “faxina” durou 16 dias, ou seja, foi preciso um tempo para tirar todo aquele lixo. Ainda sim, não era tempo de comemorar. Ezequias se levantou de madrugada e ofereceu sacrifícios a Deus como oferta, em favor do reino e essa atitude se repetiu na vida dos sacerdotes e em toda a nação de Israel.



O povo precisava se consertar para poder adorar.
Quando li esta passagem perguntei-me por que fazemos o que fazemos? Qual a nossa intenção quando ministramos louvor ou quando falamos com Deus? Será que podemos enganar a Deus nos fazendo de santos? Não. O que interessa para Ele é o nosso coração.


Quando nosso foco são as coisas e não Deus, reclamamos, somos ingratos, pecamos e ainda queremos justificar nossas ações culpando a todos. Se somos ministros na casa do Senhor nem lembramos de reparar, cuidar do templo em que congregamos, o que dirá o nosso coração. Deus não procura dons, talentos, inteligência, sua bateria ou guitarra e nem mesmo adoração por adoração! Ele procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. É muito triste saber que um Deus tão poderoso está nos procurando. Tomara que Ele nos encontre, mas para isso precisamos consertar o nosso coração.


Antes de sermos qualquer coisa, sejamos verdadeiros para com Deus. Perdão, gratidão, reconhecimento dos pecados, alimentar nosso espírito faz parte do processo de conserto do coração. Façamos como Ezequias, uma nova aliança com Deus para sermos verdadeiros adoradores e não um “fogo estranho” sob o altar.
::Por Jaqueline Santos Sales

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